quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Bom pessoal, depois de ter recusado duas vezes realocar minha opção fui convencido no último dia pelo meu amigo (Graciliano) aqui embaixo a aceitar os EUA (é o jeito né) como opção. E ‘num’ é que me quiseram!
Eu não estava botando muita fé não, mas fui organizando a papelada, solicitando o passaporte e sem contar nada pra ninguém, afinal, nem eu sabia se queria realmente vir. Enfim, chegou a hora de tirar o VISTO e, como acho que não daria para ir a Recife, passar uma semana e voltar sem que ninguém notasse, tive que contar.
Tem toda a história do TOA e do DS, mas vou pular essa parte se não vou passar horas falando em desespero, aflição, desanimo, sobe e desce...
 em Marshall
Todos os brasileiros em Marshall
Para quem nunca entrou em um avião, foram só 10 que tive que enfrentar até chegar aqui.
Mas para pegar o último foi “foda”! No primeiro aeroporto nos EUA eu estava mais perdido do que um cego, surdo, mudo e aleijado em um tiroteio... Kadê a alfândega? E a tal da imigração que não estava me esperando? O que eu faço com minha mala? Uffa, pois é!!!
Foi ai que a ponta do meu dedo indicador começou a falar Inglês (apontando para o bilhete).
Ahh... eu tive que falar UMA frase na imigração para mostrar que eu falava um pouco de inglês, I don’t speak english!
Enfim consegui chegar e graças a Deus tinha alguém me esperando. Logo fui bem acolhido pelos brasileiros, tá certo, não é bom andar só com brasileiros... más é inevitável! Afinal se não fosse por eles nunca que eu teria conseguido resolver toda a burocracia inicial.
We are Marshall, but before... I'm Flamengo!!!
Sim... e a cidade?! É uma cidade pequena do interior de um dos estados mais pobres do EUA, tem poucos prédios, mas não vá pesando em um sertão com roça não, tem muita coisa que eu não tinha visto nem no Jockey. Por exemplo, uma Academia de 3 andares, com 4 quadras, pista de corrida, muitos aparelhos diversificados e várias esteiras com acesso a internet (até Facebook) e etc. Além do lado de fora, 6 quadras de tênis, campo de futebol, ginásio de basquete e etc.
O boi da Marshall é quase como o urubu para mim!
Ahh... quanto ao povo, é realmente outra cultura, os caras dizem obrigado quando você não faz nada... pedem licença sem você está nem na frente e... pedem desculpas quando eles lhe fazem um favor! O ônibus só sai quando todos estão sentados, o motorista levanta da cadeira para lhe dar informação e se você pegar um ônibus errado você não paga pelo próximo!

Uma aula outside!
Se não fosse o fato de eu não falar nada de inglês estaria perfeito!!!
Até mais...

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