Olá
pessoal, sou Marianna, estudante de Tecnologia em Alimentos e estou aqui pra contar
um pouquinho da minha Aventura por terras australianas. Primeiramente, a minha
escolha para vir cá foi totalmente ao acaso, eu achava que eu nunca iria
conseguir essa bolsa então quando me deram a chance de escolher outro pais,
cliquei no primeiro que eu vi de língua inglesa e deu Austrália, a sorte foi
por conta que tudo aconteceu muito rápido, eu fui selecionada no dia 26 de
abril e viajei 3 meses depois. Ou seja, 3 meses para fazer passaporte, viajar
para fazer os exames médicos, fazer o TOEFL, tirar o visto, comprar mala e roupas, arrumar acomodação, esperar
ansiosamente a carta de oferta e a resposta da universidade, tudo isso sem ter
recebido o auxilio e conciliando com o ultimo período do curso e TCC. O maior
aperto mesmo foi o atraso da minha bolsa e o cartão do BB Américas, o auxilio
veio apenas 4 dias antes da viagem. 4 DIAS ANTES. O cartão? Recebi só depois de
2 meses aqui. Mas UFA, o importante e que deu tudo certo, aos trancos e
barrancos, deu. Agora falando um pouco sobre a Austrália, nos estamos 14 horas
na frente do Brasil, então a comunicação esta meio difícil. Considero ser um
dos países com melhor hospitalidade do mundo, as pessoas são muitos simpáticas
e sempre muito pacientes em te escutar, eu moro em uma cidade chamada
Newcastle, fica aproximadamente 3 horas de Sydney. Acho que o maior choque
cultural para o brasileiro quando chega aqui e a honestidade e a segurança nas
ruas, além da comida eh claro rsrsrs. Sobre o idioma, para quem tinha um inglês
de índio ate que estou me virando bem, minhas aulas começam as 9 e vai ate as
15hrs com um intervalo de 1 hora para o almoço, então o ritmo eh bem puxado.
Penso que e esta experiência e valiosa não só na minha formação acadêmica mas também
na minha formação quanto pessoa pois estou tendo a oportunidade de vivenciar
novas culturas e novos costumes. Esta e uma chance impar a qual eu recomendo a todos.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
Mais um mês em New York...
Bom, mais um mes se passou... Na verdade, o tempo esta passando bem rapido. Nao sei se é o relogio que esta voando ou se é a vida aqui nos EUA que é tao corrida que quando vejo, o dia ja acabou. rsrs
O fato é que o mes de outubro foi bem estressante. Estivemos em fase de finalização de modulo no curso de ingles, que nao fica nem um pouco atras do nosso "fim de periodo" do Brasil. Foi uma semana inteira a base de cafe do Mc Donalds pra aguentar a madrugada de homework, provas e quiz. Mas gracas a Deus passou e depois de "uma semana" de break (que eu nao curti pq estava estudando pro TOEFL), deu se inicio ao meu novo modulo.
No fim do mes de Outubro, tive uma semana horrivel. Com certeza a pior ate aqui. Uma professora e um tutor disseram que era "homesick", mas nao precisa de uma palavra americanizada pra explicar, era pura e simplesmente saudade. Saudade sem fim e que chega a doer. Gracas a Deus eu tenho os melhores amigos do mundo, uma roommate incrivel e uma familia maravilhosa! Chorei, chorei, chorei... chorei mais um pouco... e deu uma aliviada. Por esses dias estou bem melhor, a saudade e minha companheira constante, mas pelo menos nao ta machucando tanto.
No mais, a vida segue ne? Aproveitando e tirando pelo menos o sabado pra poder aproveitar e conhecer um pouco a cidade, tentando nao deixar o homework me destruir e sempre que possivel, conectada com o Brasil, pra ver se a distancia "diminui".
Ps.: Finalmente nevou! Foi pouco, mas deu pra fazer a alegria de quem nunca tinha visto. =)
O fato é que o mes de outubro foi bem estressante. Estivemos em fase de finalização de modulo no curso de ingles, que nao fica nem um pouco atras do nosso "fim de periodo" do Brasil. Foi uma semana inteira a base de cafe do Mc Donalds pra aguentar a madrugada de homework, provas e quiz. Mas gracas a Deus passou e depois de "uma semana" de break (que eu nao curti pq estava estudando pro TOEFL), deu se inicio ao meu novo modulo.
No fim do mes de Outubro, tive uma semana horrivel. Com certeza a pior ate aqui. Uma professora e um tutor disseram que era "homesick", mas nao precisa de uma palavra americanizada pra explicar, era pura e simplesmente saudade. Saudade sem fim e que chega a doer. Gracas a Deus eu tenho os melhores amigos do mundo, uma roommate incrivel e uma familia maravilhosa! Chorei, chorei, chorei... chorei mais um pouco... e deu uma aliviada. Por esses dias estou bem melhor, a saudade e minha companheira constante, mas pelo menos nao ta machucando tanto.
No mais, a vida segue ne? Aproveitando e tirando pelo menos o sabado pra poder aproveitar e conhecer um pouco a cidade, tentando nao deixar o homework me destruir e sempre que possivel, conectada com o Brasil, pra ver se a distancia "diminui".
Ps.: Finalmente nevou! Foi pouco, mas deu pra fazer a alegria de quem nunca tinha visto. =)
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Dalhousie University
Já no primeiro dia em que cheguei em Halifax, fui visitar a minha universidade de destino,

Dalhousie University, ou Dal para os íntimos. O terreno da universidade é mais ou menos do tamanho da UFPI, porém em todo o terreno existe alguma construção e os prédios geralmente tem vários andares, as vezes subterrâneos também. Assim que cheguei na Dal, fui ao encontro das pessoas que estavam organizando a semana de orientação para alunos internacionais.
Existe um departamento da universidade, formado por alunos e professores, dedicado apenas aos alunos internacionais. A primeira orientação foi uma palestra sobre a universidade no auditório “Scotia Bank”. O interessante, nessa palestra foi saber que a maioria das pessoas do centro internacional não são do mesmo país, tem gente da Ucrânia, França, EUA, China entre outros, mas não tem brasileiro entre eles. Outra coisa interessante, foi que ao final da palestra ele fizeram algumas perguntas e quem acertava as perguntas ganhava um cartão no valor de CAD 50,00 (dólares canadenses), infelizmente eu não ganhei nenhum. Eles distribuíram uns quites que continha caneta, orientações de quais e como conseguir documentos locais e um mapa da universidade.
Depois da palestra, seguimos para fazer um tour pela universidade.
Fomos conhecer o prédio da união dos estudantes, correspondente a “salinha” do DCE no IFPI(instituição que estudo no Brasil). Conhecemos também outros prédios, como por exemplo o prédio de Artes e Ciências, o de Administração, de Química e uma Biblioteca das três bibliotecas.
Depois do tour, eu continuei explorando sozinho a universidade para conhecer o ginásio e o prédio da minha área, Ciência da Computação.
Finalizado o meu tour inicial, fui fazer minha carteira da universidade. Acostumado com o Brasil, estava disposto a esperar alguns dias ou semanas para fazer e pegar minha carteira. Para minha surpresa, em menos de 5 min, eu já estava de posse da minha carteira da universidade. A carteira me dá acesso ao sistema de transporte público de graça, tenho desconto em alguns lugares próximos a universidade, por exemplo uma lanchonete chamada “Second Cup” e uma loja de conveniências, além disso, ainda posso usar como cartão de débito com bandeira master card e também tenho acesso a algumas outras áreas da universidade, como por exemplo o “Dalplex” que é o ginásio da universidade.
Minha primeira visão da universidade foi muito boa. Deu para notar que a universidade realmente funciona e que as pessoas se ajudam. Existe departamentos para várias coisas diferentes para auxiliar todo mundo da universidade e da comunidade local. Existe por exemplo um centro de múltiplas crenças, centro de escrita, centro de estudantes internacionais, grupos de ciclismo, escalagem, teatro, centro de línguas, grupos de conversação, aplicação mobile da universidade com mapas, aplicação para envio de alertas sobre o tempo(nevasca ou incêndio por exemplo), serviço de segurança e táxi entre outros. Além do suporte, a universidade leva a sério a educação, no próximo post, falarei sobre as aulas e os professores da universidade.
domingo, 27 de outubro de 2013
Chegada no Canadá
Olá Galera!
Há quase dois meses cheguei no Canadá e irei começar a relatar agora como foi a viagem. Após toda aquela parte de documentação com visto e passaporte, a viagem é bem tranquila após você sair de São Paulo(que sempre tem caos no aeroporto). Foram 32 horas de viagem para economizar na passagem, mas vale a pena.
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Checkin. Retirado de www.torontopearson.com |
Já comecei a notar a diferença assim que cheguei no aeroporto internacional de Toronto. Após passar pela imigração, me deparei com um aeroporto enorme e com pessoas de todo o mundo. Todos os avisos eram em inglês e em seguida em Francês. Uma estrutura bem organizada, limpa, e com várias orientações. Rapidamente fui pegar minha bagagem de despacho e em seguida fazer o checkin para o próximo vôo.
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Terminals. Retirado de http://de.wikipedia.org/wiki/Flughafen_Toronto |
Após o checkin, fui explorar um pouco o aeroporto e já comecei a me deparar com comidas e bebidas bem diferentes, por exemplo um café com cobertura de canela e sanduíche com abacate. Apesar de eu não ter experimentado essas comidas na hora, acho que não perdi muita coisa. Ainda no aeroporto já encontrei outro estudante brasileiro do Ciência sem Fronteiras que estava no mesmo vôo que eu e ainda também estava indo para Halifax na mesma universidade, Dalhousie. Fiquei conversando com ele, em frente ao terminal esperando o vôo.
Depois de mais algumas horas de vôo, finalmente cheguei no aeroporto de Halifax, onde, para a minha surpresa, já haviam pessoas da universidade me esperando. Eles nos deram várias orientações, como onde comprar roupas de frio, um mapa da universidade, quais/onde tirar documentos de identificação local e ainda pagaram um taxi para nos levar a nossa residência. Fiquei realmente impressionado com a educação e ajuda que as pessoas no Canadá nos dão. No próximo post irei falar sobre a chegada na universidade.
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Halifax, retirado de http://femalelaxnationals.ca/ |
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Bom pessoal, depois de ter recusado duas vezes realocar
minha opção fui convencido no último dia pelo meu amigo (Graciliano) aqui embaixo
a aceitar os EUA (é o jeito né) como opção. E ‘num’ é que me quiseram!
Eu não estava botando muita fé não, mas fui organizando a
papelada, solicitando o passaporte e sem contar nada pra ninguém, afinal, nem
eu sabia se queria realmente vir. Enfim, chegou a hora de tirar o VISTO e, como
acho que não daria para ir a Recife, passar uma semana e voltar sem que ninguém
notasse, tive que contar.
Tem toda a história do TOA e do DS, mas vou pular essa parte
se não vou passar horas falando em desespero, aflição, desanimo, sobe e desce...
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Todos os brasileiros em Marshall |
Para quem nunca entrou em um avião, foram só 10 que tive que
enfrentar até chegar aqui.
Mas para pegar o último foi “foda”! No primeiro aeroporto
nos EUA eu estava mais perdido do que um cego, surdo, mudo e aleijado em um
tiroteio... Kadê a alfândega? E a tal da imigração que não estava me esperando?
O que eu faço com minha mala? Uffa, pois é!!!
Foi ai que a ponta do meu dedo indicador começou a falar
Inglês (apontando para o bilhete).
Ahh... eu tive que falar UMA frase na imigração para mostrar
que eu falava um pouco de inglês, I don’t speak english!
Enfim consegui chegar e graças a Deus tinha alguém me
esperando. Logo fui bem acolhido pelos brasileiros, tá certo, não é bom andar
só com brasileiros... más é inevitável! Afinal se não fosse por eles nunca que
eu teria conseguido resolver toda a burocracia inicial.
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We are Marshall, but before... I'm Flamengo!!! |
Sim... e a cidade?! É uma cidade pequena do interior de um
dos estados mais pobres do EUA, tem poucos prédios, mas não vá pesando em um
sertão com roça não, tem muita coisa que eu não tinha visto nem no Jockey. Por exemplo,
uma Academia de 3 andares, com 4 quadras, pista de corrida, muitos aparelhos
diversificados e várias esteiras com acesso a internet (até Facebook) e etc.
Além do lado de fora, 6 quadras de tênis, campo de futebol, ginásio de basquete
e etc.
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O boi da Marshall é quase como o urubu para mim! |
Ahh... quanto ao povo, é realmente outra cultura, os caras
dizem obrigado quando você não faz nada... pedem licença sem você está nem na
frente e... pedem desculpas quando eles lhe fazem um favor! O ônibus só sai quando
todos estão sentados, o motorista levanta da cadeira para lhe dar informação e
se você pegar um ônibus errado você não paga pelo próximo!
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Uma aula outside! |
Se não fosse o fato de eu não falar nada de inglês estaria
perfeito!!!
Até mais...
domingo, 20 de outubro de 2013
PRIMEIROS DOIS MESES
EUA,
estudos,
amigos,
homework,
festas,
apresentacoes,
passeios.
E assim vai passando, e diga-se de passagem muito rapido!
kkkk
Bons momentos vivi em dois meses.
Otimos!
...grande familia...
O circulo de amizades cresce exponencialmente,
rapido voce conhece um, outro.
E,
no final tudo vira diversao!
...para se distrair...
E se a saudade apertar,
logo aparece algo para fazer,
...te socorrem,
quem?
...sao eles,
os AMIGOS.
Curti cada momento como se fosse unico eh importante,
mas, vale lembrar que nem so de momentos bons vivemos,
todo dia tem uma obrigacao a se cumprir.
Homework, homework,
parece ser um bicho que aflige,
porque todo dia estar a te perseguir,
mas, no final voce sabe que tudo...
...vai valer a pena!
Porque no final tudo vai dar certo.
E nosso DEUS, eh maior.
...nao ha obstaculo por maior que seja que nao possa ser superado...
(autor desconhecido)
...quando chego ao meu limite percebo que tenho forcas para ir alem...
(Airton Senna)
sábado, 19 de outubro de 2013
O retorno dos sem fronteiras
Eles voltaram!
Depois de um 'ano' de vivências, aventuras e desafios, o primeiro grupo de alunos do IFPI a participar do Programa Ciência sem Fronteiras voltou para o Brasil foi reunido para contar como foi essa experiência.
Sejam bem-vind@s!
Espero que o que vocês viveram contribua para o crescimento pessoal, acadêmico e profissional de vocês.
Campus Piripiri: Douglas, Marta, Cleiton e Sivanilde
Campus Teresina Central: Rhaylson, Luiz e Franklyn
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