segunda-feira, 5 de maio de 2014

Olá pessoal, meu nome é José Arlan Marinho Morais, sou aluno do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí.

Bem a minha estória é bem curta, até porque, tenho que correr contra o tempo para aprender o inglês o mais depressa possível, ainda mais que eu nunca havia estudado pra valer essa língua, enfim, tenho agora só mais 4 meses de curso de línguas para me submeter a um teste, que decidirá meu futuro aqui nesse país maravilhoso que é o Canadá.

O shock cultural aqui foi bem grande, pois muita coisa mudou, pelo menos pra mim foi assim, coisas do tipo: clima, pois aqui é muito frio, comida, transportes públicos, praças etc., aqui realmente parece que temos o que o governo se propõe a garantir aos seus cidadãos, as pessoas são bem prestativas, bastante atenciosas com os estrangeiros, principalmente estudantes, pelo menos aqui em Vancouver é assim.


Eu estou no Douglas College, uma faculdade maravilhosa, onde temos todos os serviços oferecidos aos alunos atendidos de imediato, professores super atenciosos aos seus questionamentos, sempre solícitos em lhe ajudar, seja no que for, acho que isso foi uma das coisas que mais gostei, pois não parece que sou apenas mais um estrangeiro, é como se você tivesse uma tratamento especial, eles levam isso bem a sério aqui.
Bem, passados 47 dias aqui, acho que o saldo é positivo, pois já consigo ver grande crescimento, não só em relação ao idioma, mas também como pessoa, pois hoje dou mais valor a pequenas coisas que no meu dia-a-dia no Brasil eram despercebidas por mim.


No mais, espero continuar por aqui até o final da bolsa, mas se isso não ocorrer, já me dou por satisfeito, pois sei que fiz a escolha certa, esse ano de 2014 eu provavelmente terminaria minha graduação aí no IFPI, porém, vejo que 6 meses aqui, ou com fé em Deus, 1 ano e meio, valerão mais que o termino de um curso.


Me disseram no Brasil que eu iria me arrepender por vir, pois estaria abrindo mão de me formar logo, de talvez começar algum trabalho, sem contar um projeto que eu tive que abandonar, pelo menos por enquanto para estar aqui, mais hoje vejo que essas pessoas não tem idéia do que é sair da nossa zona de conforto e buscar uma experiência diferente em outro país, vejo o quão engrandecedor é isso, até mesmo para a alma do ser humano, pois tudo o que você conhecia de mundo muda, você olha para o que você é, o que você acredita, quais os seus princípios, o que é importante para você, e isso talvez você não vá descobrir enquanto estiver na tal "zona de conforto".


Finalizo aqui deixando um conselho aos que estão com dúvidas de ir ou não para o intercâmbio: meus amigos, vão sem pensar, pois um ano ou dois anos de suas vidas fora do Brasil, não será atraso, mais sim, um grande crescimento, nada pagará o que eu aprendi até então, por menor que seja o aprendizado, já vale muito. My apologies for possible grammar errors. That's all folks!!!

sábado, 19 de abril de 2014

Chicago

Milwaukee - WI - US
Ps: Link para o video da apresentacao em Chicago
https://www.youtube.com/watch?v=xAdqgCitAFA

No mes de março, o consulado do Meio Oeste dos EUA organaizou um evento, em Chicago,  para reunir alunos de 7 Universidades para dar agumas informacoes, retirada da carteira consular, e para alguns alunos tentarem conseguir um Intenrship. Os alunos destas Universidades organizaram um pequeno evento logo apos. Este evento tinha como objetivo divulgar um pouco da cultura BR para os americanos e fazer com que os brasileiros ali presentes se sentissem um pouco em casa. Os alunos da Minha Uni ficaram responsaveis pela maioria da organizacao entao eles pediram para um amigo e eu cantarmos duas musicas popolares no Brasil. Entao escolhemos "Aquarela" e "Palpite". Quero complartilhar esse momento com voces guys. Thanks guys see you next post.
Violao solo e voz: Samuel Guimaraes
Violao base e back vocal: Graciliano Martins Fontes
Voz musica Palpite: Leticia Costa

quinta-feira, 6 de março de 2014

Sainte Anne de Bellevue - Minha nova Vida, Como tudo começou...


Oi eu sou Jessianne Saiara, aluna do curso Tecnologia em alimentos do IFPI, através desse blog quero compartilhar um pedacinho da minha nova vida. Tudo começou com uma vontade de estudar em Portugal. Sim, quando soube do programa decidi juntamente com outros colegas de turmas me inscrever para estudar um ano  em Portugal. Mas lógico não acreditava que conseguiria chegar ate o fim da seleção... E se por acaso, numa suposição quase impossível desse certo pensei que não seria uma má ideia, já que não teria problema com o idioma. Surpreendentemente as coisas foram dando certo, e quando quase estávamos acreditando que íamos para Portugal... PUFF, recebemos um "tapa na  Cara" da CAPES. Infelizmente ou "Não" teríamos que escolher outro país. Mas qual? O primeiro que me veio a mente foi Espanha, mas ele não estava na lista. Então decidi optar por um país com idioma inglês, mas que não fosse USA ! Não sei explicar, mas minha escolha foi CANADÁ.  Em abril fomos aprovados pela CAPES, foi aí quando começou toda a tribulação da longa espera... Mesmo depois de tudo isso ainda não estava crendo em minha viagem para o exterior. Em julho e agosto algumas cartas de aceite começaram a chegar (Austrália, Itália, Espanha, USA...) Mas as cartas da ACCC (Canada) resolveram atrasar. Em julho ainda algumas pessoas começaram a viajar, em agosto e setembro meus amigos mais próximos já tinham viajado... So restou nós que tinhamos escolhido Canada. Eu já estava desacreditando mais ainda que iria dar certo, foi quando no final de setembro as cartas da ACCC finalmente começaram a ser enviadas em ordem alfabética. Mas chegou na letra "L" e minha carta não chegou. Sim... A espera continuou por mais algumas semanas, pois por "sorte" eu sempre estava enquadrada no grupo dos "últimos". Quando a carta chegou foi um baque, um mês depois já teria que embarcar... Uma semana depois uma nova carta... A espera para embarcar seria por mais 3 meses. Não sei explicar como tive paciência, mas em outubro a certeza da viagem chegou. Daí em diante foi a correria para adquirir documentos.  No dia 08 de Janeiro embarquei, com o coração partido por deixar família, Meu Amor, e amigos.


No dia 10 de Janeiro cheguei ao destino final, foi quando minha nova Vida começou. Encontrei uma família maravilhosa, que procuraram me ajudar desde o início em tudo. As dificuldades agora que começaram, conseguir aprender inglês suficiente para estudar em uma das melhores universidades do mundo (McGill) é Meu novo desafio. Aqui conheci pessoas maravilhosas que estão na mesma luta que eu, e juntos estamos tentando ultrapassar as barreiras. Ja conheci lugares maravilhosos, tudo muito Lindoo... Enfim, a explicação para tudo isso é a VONTADE de DEUS na minha Vida. E é nisso onde encontro forças para suportar toda a SAUDADE da minha vida que ficou no Brasil. Sou Grata ao apoio de todos, principalmente da minha família que nunca deixou de me ajudar, ao Meu amor por acreditar em nós e aos amigos que tanto me incentivam... Prometo me esforçar para não decepcionar nenhum de vocês. Em fim, estou amando minha nova experiência...! 


John Abbott College - Atual College onde curso inglês

Homestay - Casa onde moro atualmente

Primeiro dia de aula (:

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Üdvözöljük Magyarországon


”Dear applicant, please accept our warmest congratulations on your acceptance by Hungarian Rectors’ Conference and the host institution to the Science without Borders program.”
E com essa pequena citação mais uma conquista foi alcançada pelo Instituto Federal do Piauí, mais uma barreira foi vencida e mais um passo foi dado para o engrandecimento e consolidação da educação de nosso Instituto. A partir de agora passo a relatar minhas experiencias em terras Húngaras.  
Meu nome é Filipe Gomes Soares e sou acadêmico de engenharia mecânica do campus Teresina Central. Fui aprovado no edital 146/2013 do programa ciência sem fronteiras para estudar por um período de 1 ano na Universidade de Debrecen.

Após realizados todos os procedimentos exigidos pela CAPES, parti de Fortaleza às 22h do dia 3 e desembarquei às 18h em Budapeste no dia 04 de janeiro depois de longas horas de viagens e uma conexão em Portugal. No aeroporto encontrei mais dois brasileiros com os quais já tinha previamente combinado de se reunir e de lá pegamos um ônibus e um tram para a estação ferroviária de Budapeste. De lá pegamos um trem com destino a Debrecen, chegando meia noite nesta magnifica cidade.

Minha primeira semana aqui foi bastante tensa, não por causa da língua, mas para encontrar uma casa para alugar.  Foram 5 dias visitando e avaliando propostas, mas no fim consegui uma bem no centro da cidade, próximo a linha do tram que vai para a universidade. Nesse ínterim, conheci brasileiros do edital antigo que nos ensinaram o básico da vivencia e costumes, além de outros brasileiros de meu edital.
Minhas atividades pelo programa iniciaram no dia 13 de janeiro com uma prova de nivelamento na língua inglesa, tendo sido a turma dividida em duas. Logo após assistimos uma apresentação do cotidiano e tradições húngaras organizada pelo setor de relações internacionais da universidade, seguida de um tour pela cidade. No dia seguinte as aulas efetivamente iniciaram, ficando pela manhã as aulas de inglês e pela tarde as aulas de húngaro.


Em relação a adaptação não tive grandes problemas, me acostumei rapidamente com o fuso horário, além da culinária que é bastante saborosa. Penei inicialmente com o clima, já que cheguei na época de inverno, com temperaturas muito baixas comparadas a Teresina e agora começou a nevar. As pessoas aqui são simpáticas e educadas, pena que fumam bastante.  

Enfim, ainda há muito do que ser explorado e conhecido. A cada postagem irei aprofundar e repassar toda gama de informações para que futuros candidatos possam avaliar este país e universidade.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Frio e Saudades

Me chamo João Víctor estudante de Geoprocessamento no Campus Teresina Central e já estou fora de casa a 52 dias. Vim para o frio e gelido Canadá. Essa é a minha primeira postagem, demorei tanto tempo, simplesmente por não querer ainda escrever sobre essa experiência tão engrandecedora e esmagadora ao mesmo tempo. É difícil você se distanciar de família, amigos, amores e calor. Vocês vão sentir muita falta disso. Já tive experiências bem legais aqui, como ver e sentir a neve pela primeira vez, ver paisagens que você simplesmente não vai conseguir falar e vai apenas sentir. 


Um conselho, faça amizades, saia, brinque, perca-se, faça tudo tentar ocupar sua mente e esquecer um pouco o Brasil, família e amigos. Se você se trancar para o mundo e para novas experiências, você não vai suportar o peso e vai voltar. Falo isso por experiência, já pensei em voltar algumas vezes. As vezes você acorda e pensa: "O que eu estou fazendo aqui?" Quando se faz essa pergunta com constância, não tem mais volta, seu coração para no Brasil. Saudades não para, você simplesmente aprende a conviver. 


Pessoas que você nunca tinha visto na vida, tornam-se seus amigos, famílias e no meu caso, até amores. Quando você encontra alguém para te apoiar e para você apoiar, os dias e as noites passam despercebidos. Eu encontrei o meu apoio aqui, não da forma egoísta, más sim de uma forma que fica meio difícil de descrever. (Jessica) Aqui encontrei um pai, uma mãe e vários irmãos. Tenho irmãos do Mexico (Martins), tenho irmã do Japão (Akie Sugino) tenho irmão da Arabia Saudita (Naji Ayame) , tenho irmãos de SP, Bahia, Minas, RJ, Paraná, Tocantins e Recife. Não tento substituir ninguém, simplesmente tento suprir a falta que o Brasil me faz. É uma oportunidade, não unica, más é algo que não se pode jogar pela janela de qualquer forma. Conheci um indiano que tem o coração Brasileiro, ele mesmo se denomina brasileiro. Gautam Alauwadi é o indiano mais brasileiro que já conheci na minha vida. 


Não tenha medo do escuro, tenha medo de ficar sozinho e de não suportar a dor e saudades do Brasil. Sejamos fortes e corajosos. 


The heart is only strong when he has company.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

3 meses e contando...

         Nossa sao tres meses de estadia nos EUA e outro dia parei para pensar o que realmente representa tudo isso? Puxa vida se eu voltar um ano na minha vida e alguém me questionar sobre a possibilidade de viver nos EUA eu diria que era um sonho distante impossível de acontecer. Quem disse que o impossível e uma barreira?
         Em 3 meses aprendi tanta coisa, conheci tantos lugares, descobri outra cultura e ainda descubro coisas estranhas (hahahah). Nossa e mesmo uma coisa dificil de representar em palavras. Bom, fazendo um resumao eu cheguei aqui e no primeiro dia de aula fui posto para fazer um texto simples em inglês e não escrevi nada porque não sabia de nada. A dois dias atras fui posto para escrever um texto simples da mesma forma que no primeiro teste e enquanto eu pensava que não estava aprendendo nada eu me peguei escrevendo uma pagina e meia sobre como eu mudei depois que cheguei. E quando terminei o texto eu pude ver que alem de conseguir escrever tanto em inglês eu escrevi sobre muita coisa que mudou em mim. Incrivel.

         Alem de tudo, claro, eu fiz questão de participar do time de Soccer da Universidade, foi uma experiência muito boa. Fiz muitos colegas no time joguei em 5 cidades diferentes dentre elas Chicago. Tive boas atuações e aprendi muita coisa (hahahahah); fui forcado a dançar samba muitas vezes, mas um grande momento foi quando fomos jogar em Milwaukee quando fiz meu primeiro gol pelo time e na comemoração eu fui sambar na frente do nosso banco de reservas; o curioso foi todos do campo parando pra olhar... ate mesmo os adbersarios (hahahhaha) muito bom.
         Well, I will send a tip for others students that want come here: Study English (hahahaahah), and do not be afraid.
Olá pessoal, sou Marianna, estudante de Tecnologia em Alimentos e estou aqui pra contar um pouquinho da minha Aventura por terras australianas. Primeiramente, a minha escolha para vir cá foi totalmente ao acaso, eu achava que eu nunca iria conseguir essa bolsa então quando me deram a chance de escolher outro pais, cliquei no primeiro que eu vi de língua inglesa e deu Austrália, a sorte foi por conta que tudo aconteceu muito rápido, eu fui selecionada no dia 26 de abril e viajei 3 meses depois. Ou seja, 3 meses para fazer passaporte, viajar para fazer os exames médicos, fazer o TOEFL, tirar o visto, comprar mala e  roupas, arrumar acomodação, esperar ansiosamente a carta de oferta e a resposta da universidade, tudo isso sem ter recebido o auxilio e conciliando com o ultimo período do curso e TCC. O maior aperto mesmo foi o atraso da minha bolsa e o cartão do BB Américas, o auxilio veio apenas 4 dias antes da viagem. 4 DIAS ANTES. O cartão? Recebi só depois de 2 meses aqui. Mas UFA, o importante e que deu tudo certo, aos trancos e barrancos, deu. Agora falando um pouco sobre a Austrália, nos estamos 14 horas na frente do Brasil, então a comunicação esta meio difícil. Considero ser um dos países com melhor hospitalidade do mundo, as pessoas são muitos simpáticas e sempre muito pacientes em te escutar, eu moro em uma cidade chamada Newcastle, fica aproximadamente 3 horas de Sydney. Acho que o maior choque cultural para o brasileiro quando chega aqui e a honestidade e a segurança nas ruas, além da comida eh claro rsrsrs. Sobre o idioma, para quem tinha um inglês de índio ate que estou me virando bem, minhas aulas começam as 9 e vai ate as 15hrs com um intervalo de 1 hora para o almoço, então o ritmo eh bem puxado. Penso que e esta experiência e valiosa não só na minha formação acadêmica mas também na minha formação quanto pessoa pois estou tendo a oportunidade de vivenciar novas culturas e novos costumes. Esta e uma chance impar a qual eu recomendo a todos.